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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A suposta inundação de malwares para Android

De acordo com a Kaspersky, o número de pragas que afetam o Android triplicaram no segundo trimestre deste ano e agora somam um alarmante número de 15.000. Contudo, seu competidor F-Secure viu apenas um aumento moderado de 40 novos malwares para Android. A diferença é fácil de explicar, e existe nela um método deliberado.

O número oferecido pela Kaspersky contabilizada -- como a maioria das empresas de antivírus -- os denominados amostras únicas. Tecnicamente, isso significa que quando uma nova praga aparece, um valor hash é criado para o programa. Se esse identidade digital não estiver registrada na base de dados da empresa, temos uma nova amostra única. Na prática porém, uma nova amostra única pode ser criada com a simples substituição de um "A" por um "a" no código, criando um novo valor hash mesmo que o programa malicioso permanece completamente inalterado. Foi dessa forma que, no segundo trimestre de 2012, 14.923 trojans de Android foram acrescentados na Kaspersky Malware Statistics. Para efeitos práticos, essa contagem é inútil, mas ainda é muito usado por vários motivos -- o fato de que é mais fácil de implementar é apenas um deles.

Contudo, a F-Secure vem, há algum tempo, usando um solução mais sofisticada de como analisar as ameaças para suas estatísticas, e como as apresenta em seu relatório trimestral Mobile Threat Report. Ele baseia seus números para distribuição de malware por famílias e variantes, e portanto produz uma medida muito melhor das ameaças reais comparadas com os números inflados de amostras únicas. Assim, a F-Secure descobriu que no período de abril a junho, 40 novas famílias ou variantes de famílias existentes de malware surgiram, um número bem mais próximo da realidade. Contudo, ambos os fornecedores de antivírus concordam em uma coisa: o Android é a plataforma móvel preferida para a criação de pestes digitais.

Fonte: h-online, em inglês.

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