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sexta-feira, 13 de julho de 2012

A luta pelo controle do ambiente colaborativo na nuvem

Tão logo os serviços de colaboração passaram a ser adotados por empresas e funcionários, tais como o Dropbox.com - primeiro e mais popular deles - administradores de TI e CIOs começaram a perceber que precisariam prover uma alternativa empresarial segura e à altura de muitas das ofertas comerciais existentes no mercado.

A partir daí, surgiu uma outra questão: deveriam os administradores de TI e CIOs construir a alternativa em casa, ou contar com um fornecedor externo? De acordo com Richard Stiennon, analista-chefe na IT Harvest, não há substituto para construir seu próprio serviço de colaboração. Não importa quão boas sejam as ofertas de segurança de um fornecedor externo, há sempre a possibilidade (embora remota) de alguém dentro dessa organização obter acesso não autorizado aos seus sistemas.

"Quando se trata de segurança de dados, é melhor ser paranóico imaginando todo mundo que poderia ter acesso a essas informações. Nunca se sabe quando alguém pode ter um problema financeiro que de repente descobre ser algo que normalmente não faria", disse Stiennon. "Claro que as chances são altas de que nada iria acontecer, mas dada a necessidade relativamente simples de colaboração demandada pela maioria das organizações, motivos não faltam para se construir o próprio serviço", acrescentou o analista.


Conjuntos de ferramentas
Dois conjuntos de ferramentas para a construção de um serviço de compartilhamento de arquivos proprietário incluem o software de sincronização de criptografia Secure SpiderOak, bem como o software livre ownCloud (comercialmente suportado pela ownCloud Inc.). Ethan Oberman, CEO da SpiderOak, enquadra a Secure Sync como sendo um caminho para as organizações de TI implementarem, dentro de seus próprios servidores ou em um centro de dados de terceiros, um pedaço de software que não só se integra com o Lightweight Directory Access Protocol (LDAP), mas que também criptografa automaticamente cada pedaço de dados. Essa abordagem assegura que as organizações de TI não tenham que se preocupar com quem viu uma determinada informação ou quando, ou que o cumprimento do regulamento possa ter sido infringido. "Com o nosso software, tudo o que ficará visível serão blocos de dados criptografados", afirmou o executivo.

Da mesma forma, os executivos por trás da ownCloud, que acabam de lançar a ownCloud 2012 Business and Enterprise editions, com suporte aprimorado para LDAP e log de sistema, argumentam que a construção de seu próprio serviço de compartilhamento de arquivo com software open-source não é apenas mais segura, mas também muito mais barata. Além de apresentar controle de versão e criptografia, Marcus Rex, CEO da ownCloud, observa que o sistema oferece às organizações a flexibilidade de simplesmente permitir aos usuários finais acessarem dados de onde os mesmos se encontrarem, ou ainda copiá-los para outro dispositivo, de acordo com as políticas internas definidas pela organização: "É tudo uma questão de fornecer para a organização de TI a versatilidade de que necessita", ponderou ele.


Fornecedores externos
É claro que nem todas as organizações de TI dispõem de tempo ou habilidades necessárias para configurar seus próprios serviços de colaboração, representativos da crescente popularidade da solução, por empresas como a Box e oYouSendIt.com. Para organizações de TI que desejam oferecer a seus trabalhadores serviços de colaboração de um fornecedor externo, o maior problema pode ser usuários finais que já estejam utilizando provedores comerciais. A maioria das organizações de TI podem forçar a adoção de outro provedor, argumentando que questões de custos e conformidade exigiriam tal mudança. Independentemente de quantos editais corporativos emitidos, no entanto, a luta pelo controle sobre a colaboração não deve ser resolvida tão cedo.

Fonte: SlashCloud (em inglês)

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